Entramos no Outubro Rosa com muita informação. Alertar sobre a importância do diagnóstico precoce também é responsabilidade de todos nós. Com conscientização, podemos reverter os números de mortalidade e ajudar a transformar a vida de muitas mulheres.
Chegamos no mês do Outubro Rosa, dedicado para conscientizar toda a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), depois dos tumores de pele, esse é o segundo tipo que mais atinge as mulheres, estimando-se 66 mil novos casos para 2020.
Mudar esses números está em nossas mãos. Primeiro, vamos explicar o que é a doença para você entender como pode ajudar a transformar essa realidade. O câncer de mama surge quando as células dessa região começam a se multiplicar de forma anormal e desordenada, gerando um nódulo ou caroço que pode se manifestar de diferentes formas, sendo o mais perigoso quando alcança a forma metastática (células atingem outros órgãos). Apesar de ser um problema grave, as chances de cura são muito superiores quando o diagnóstico é nas fases iniciais, quando ainda não é palpável.
A única forma de detectar um nódulo não palpável é com a mamografia, exame que deve obrigatoriamente ser feito uma vez ao ano por todas as mulheres acima de 40 anos. Outra medida importante é o autoexame, aconselhado para ser feito uma vez por mês e consiste na própria mulher tocar suas mamas e identificar se há algum nódulo diferente. É recomendável que isso seja feito após o período menstrual e quem já entrou na menopausa pode escolher uma data específica (todo dia 12 de cada mês, por exemplo).
O que explica o surgimento da doença? Há os fatores de risco modificáveis e não modificáveis. No primeiro caso, relaciona-se com excesso de peso, má alimentação, falta de atividade física, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. No segundo caso, 5% a 10% das mulheres com câncer de mama apresentam histórico na família, de origem genética. A idade acima dos 50 anos é outro fator de risco não modificável.
Atente-se sempre aos sinais: ferida no mamilo, retração da pele da mama ou do mamilo, nódulo na axila (ínguas) e saída de líquido sanguíneo. O tratamento da doença será diferente conforme o organismo e as manifestações particulares, baseando-se em uma terapia personalizada. A cirurgia é indicada a todas as pacientes, mas a adesão à quimio e radioterapia, por exemplo, variam de acordo com a avaliação clínica e os exames.
Informação é saúde. Compartilhe e fortaleça essa causa, que exige participação de toda a população. Com prevenção, adesão ao tratamento e dados qualificados, vidas podem ser transformadas.